segunda-feira, 9 de maio de 2011

Vila do Mato – Midões






Monumentos



Na minha região existem muitos monumentos. Na minha aldeia existem vários tipos de monumentos como por exemplo: um relógio de sol, uma ponte romana, uma fonte construída em 1866 e uma capela chamada Capela de Santa Ana. À volta existem também muitos monumentos como por exemplo: Pelourinho de Midões, Pelourinho do Couto, Igreja Matriz e Capela de Nossa Senhora da Esperança, etc.
        Pelourinho de Midões – Manuelino, é formado por fuste com quatro toros, capitel anelado, rematando-o quatro toros torcidos.
       Pelourinho do Couto-   formado por quatro degraus que constituem a base do fuste, de secção quadrada e no qual se observa o sinal da argola.

        Igreja Matriz - edificada, por ação do Vigário José de Araújo Nogueira, no lugar de uma outra ai existente da qual apenas se conserva o Cruzeiro. Foi inaugurada a 15 de Agosto de 1822. É dedicada a Nossa Senhora do Pranto ou das Neves. Possui três retábulos do século XIX. Alberga esculturas em madeira da titular do século XIX e de S. Pedro do século XVIII. De salientar a existência de uma Piedade do século XV, em pedra; de Santo Estêvão, também em pedra, do século XVI e do lavabo da sacristia, setecentista. De especial interesse são ainda uma custódia de prata dourada do século XVII e um cálice do século XVIII. Capela de Nossa Senhora das Dores – ermida do século XVII, o altar inclui-se num arco de pedra. Possui uma escultura da Piedade do século XVIII.

         Capela de Nossa Senhora da Esperança (Touriz) Tem data de 1606. Possui interessantes imagens de  Nossa Senhora da Esperança datada do século XVII, de S. João e de S. José.
       
         Capela de Santa Ana (Vila do Mato) -Reformulada no século XIX. Tem imagens de Santa Ana com a virgem nos Braços, e de Santa Marta, ambas em pedra e datadas dos séculos XV – XVI.

   
                                    Palácio de Midões

  Desenvolvimento e Turismo

Sectores económicos:
Primário: 25%
Secundário: 66%
Terciário: 9% 
No sector primário, trabalha cerca de 25% da população activa em actividades como a pecuária, a ovinicultura (produção de leite para o famoso Queijo da Serra da Estrela e simultaneamente a produção de carne), a suinicultura, com alguma produção industrial, assim como produção do tipo familiar, e ainda a apicultura. No caso da agricultura, salienta-se a viticultura, com algumas vinhas a produzirem uvas de qualidade para a produção de vinho VQPRD (Região Demarcada de Dão). Destaca-se igualmente a olivicultura, a produção de alguns cereais, quer de regadio, com especial realce para o milho e feijão, quer de sequeiro, como é o caso das aveias forrageiras e ainda a cultura da batata de consumo.
Conforme se pode verificar pelas percentagens acima referidas, a maior parte da população trabalha no sector secundário. Esta estende-se por actividades como a construção civil, lagares de azeite, oficinas de automóveis, carpintarias e padarias.
O sector terciário é, de facto, o que menos população activa ocupa, ou não fosse esta uma região rural do interior, no entanto, contamos neste sector, com três estabelecimentos do ensino básico, um centro de saúde, correios, autarquia local e uma instituição bancária e um vasto comércio das mais variadas actividades.


Gastronomia


Pratos típicos: São iguarias da região, Cabrito Assado no Forno, Chanfana, Arroz de Fessura, Torresmos com Sangue, Enchidos, Bucho Recheado, Tibornada, Bacalhau à Lagareiro, Bola (pão de milho) de Bacalhau e de Sardinha, Arroz de Cabidela e Galinha Corada.
Vinhos da Região: São néctares da região, os Vinhos Maduros (Região Demarcada do Dão).
Doces Regionais: Fazem parte da confeitaria da região, Arroz Doce, Tigelada, Leite Creme, Pão de Ló, Fatias Douradas, Filhós de Abóbora, Biscoitos, Requeijão com Doce de Abóbora ou Mel, Queijadas de Requeijão e Folar.
Como esta freguesia se encontra inserida na Região Demarcada do Queijo da Serra da Estrela, as sobremesas e/ou entradas, são normalmente acompanhadas com aquele famoso queijo, seco ou amanteigado (consoante a época do ano), queijo fresco e requeijão.


Receitas

Arroz-doce à Moda de Midões

Ingredientes:
Para 6 pessoas
75 g de arroz ;
1,5 litros de leite ;
100 g de açúcar ;
1 casca de limão ;
1 canela em pó

Confecção:
Ferve-se o leite com a casca de limão. Entretanto, leva-se um tacho ao lume com 1 dl de água e quando ferver junta-se o arroz bem lavado e escorrido. Depois de o arroz cozer entre 3 a 4 minutos, conforme o tamanho do grão, vai-se adicionando, pouco a pouco e mexendo, o leite quente. Esta operação leva cerca de uma hora. Junta-se o açúcar e deixa-se ferver um pouco mais.
Deita-se em travessas e polvilha-se com canela.
O arroz-doce, na região de Coimbra, era usado como participação de casamento e pretexto para a apresentação do noivo. As raparigas do povo, juntamente com a mãe e o noivo, visitavam as famílias que conheciam, a quem ofereciam uma travessa de arroz-doce numa canastra coberta com um pano feito nos teares manuais - pano de Almalaguês. Oito dias depois voltavam para buscar a travessa e receberem o respectivo presente.

Biscoitinhos da vovó
Ingredientes
1 pacote de massa de bolo do sabor a gosto
800 gramas de amido de milho ou polvilho doce
Farinha de trigo para dar o ponto se necessário
2 colheres de (chá) de fermento em pó
250 gramas de margarina
125 gramas de açúcar
3 ovos

Preparação
Misture todos os ingredientes e faça uma massa lisa e homogénea. Faça os biscoitos e leve para assar forma untada, em forno pré-aquecido.


 Broa de Milho

Ingredientes:
150 gramas de crescente (massa levedada de broa)
30 gramas de fermento de padeiro
2 quilos de farinha de milho
1 quilo de farinha de trigo
água

Preparação:
Peneirar a farinha de milho para uma travessa de madeira. Adicionar a farinha de trigo e misturar tudo. Aquecer água numa panela. Amassar a farinha, adicionando a água quente. Juntar o crescente e o fermento de padeiro. Amassar tudo, de modo que a massa ficar com uma consistência média. Tampar a travessa com um pano e um cobertor de lã. Colocar num local de temperatura amena e sem correntes de ar, para a massa levedar. Aquecer o forno de lenha. Quando o forno estiver bem quente puxar as brasas para a boca do forno. Trazer a travessa com a massa lêveda para junto do forno e começar a colocar a broa numa assadeira previamente polvilhada com farinha. Colocar a broa no forno com o auxílio de uma pá polvilhada com farinha, a fim de assar, tendo o cuidado de começar do fundo para a boca. Tampar a boca do forno. Vai-se verificando se a broa não está queimando e, se necessário, abrir um pouco a porta do forno. No fim de assada, retirar do forno e colocar na mesma travessa que serviu para amassar e deixar esfriar.

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